Demorei a adormecer. Perdi demasiado tempo a pensar no quão impensáveis são certas coisas. Gostava de perceber porque corre sempre mal. E porquê que as pequenas coisas boas acabam tão depressa. Gostava sobretudo de perceber porquê que para além de acabarem, ainda tenho de descobrir que se foram boas…é somente porque foram ilusão. A Felicidade é ilusão. A minha felicidade é ilusão. Assim como é pura inocência da minha parte ainda achar que não. Poderá alguém ser quem não é? Poderei eu ser tão ingénua ao ponto de não ser capaz de conhecer alguém? Será que não vejo? Que toda a gente me engana? O problema sou eu? É isso? Continuo a acreditar que sim. Cada vez mais. O problema sou eu e este meu acreditar de que é possível. Poupa-te. “Se caíres sete vezes, levanta-te oito”. Pergunto eu: para quê? Vou voltar a cair e vou.